O ano de 2020 surpreendeu a todos com a pandemia do novo coronavírus e transformou a relação entre comércio e cliente. Diante dessa situação, é importante ficar atento ao comportamento do consumidor após a pandemia. Isso porque uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em maio de 2020 revela que somente 30% das pessoas entrevistadas pretendem retomar a mesma rotina de antes da pandemia.
Em momentos de crise, é necessário conhecer a nova jornada de compra dos consumidores e clientes para atender a toda a demanda dos 70% de brasileiros que vão perpetuar os novos hábitos adquiridos durante o distanciamento social.
Tendências do comportamento do consumidor
A seguir, listamos as principais tendências do comportamento do consumidor na pós pandemia:
Delivery
A entrega a domicílio não é um segmento novo no mercado. No entanto, diante da pandemia do novo coronavírus, estabelecimentos que não realizavam a entrega comumente chamada de delivery passaram a adotar a prática. Por isso, houve um aumento significativo em mercados, empórios, açougues, lanchonetes e restaurantes que começaram a oferecer a opção de entrega no domicílio de seus clientes e consumidores.
Home office
As recomendações para prevenção da Covid-19 incluem o uso de máscara, assepsia das mãos e distanciamento social. Com isso, muitos profissionais foram remanejados ao trabalho remoto, ou seja, exercerem a função em home office.
Em meio a reuniões virtuais e troca de mensagens diárias, a nova dinâmica de trabalho conquistou uma legião de adeptos e, com ela, a necessidade de consumir e até mesmo preparar mais refeições em casa. Dessa forma, centenas de trabalhadores que estão na condição de home office passaram a investir mais em alimentos básicos como mantimentos, laticínios, carnes e vegetais para cozinhar por conta própria.
Comércio local
O distanciamento social também alterou a logística das compras presenciais, uma vez que a locomoção restrita induz os moradores de uma região a comprarem cada vez mais do comércio local.
Pequenos empreendimentos como padarias, mercearias e minimercados localizados no bairro ou arredores do consumidor se tornaram o grande distribuidor de alimentos dos brasileiros durante e também após a quarentena.
Canais de atendimento
De acordo com pesquisa desenvolvida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 64% dos consumidores entrevistados começaram a comprar alimentos por meio do comércio eletrônico durante a pandemia.
Dessa forma, canais de atendimento como e-commerce, aplicativos exclusivos, aplicativos de mensagem instantânea e até mesmo lojas virtuais vinculadas à redes sociais se tornaram o principal mecanismo de compra dos brasileiros.
Compreender as características e atender as necessidades do público-alvo pode minimizar os impactos gerados na economia frente à recomendação dos especialistas e restrições determinadas pelos decretos municipais, estaduais ou federais.
Frigorífico Juliatto
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